1. Ficha de Avaliação de Elegibilidade e Admissão (FAE)
Profissionais que utilizam a ficha: enfermeiro, fisioterapeuta e médico
Uso Individual: cada ficha é destinada a uma única avaliação
A ficha de avaliação deve ser preenchida toda vez que um usuário for admitido
Isso é obrigatório mesmo que a conclusão da avaliação seja inelegibilidade
A ficha não deve ser repetida mensalmente
Apenas no caso de saída do usuário e readmissão na equipe
Se o resultado da avaliação indicar elegibilidade para SAD, a ficha deve ser preenchida completamente
Caso o desfecho seja cidadão inelegível: a ficha deve ser preenchida até o bloco conclusão
2. Ficha de Atendimento Domiciliar (FAD)
Profissionais que utilizam: profissionais de nível superior e de nível médio.
A ficha deverá ser utilizada, por cada profissional, em todos os atendimentos, sendo que cada profissional registrará a sua conduta
CID-10
Campo usado para anotar a patologia ou lesão que justificou a necessidade de atendimento
É possível repetir o mesmo CID da elegibilidade do paciente
Caso o atendimento seja motivado por uma nova patologia ou lesão diferente da admissão original, deve-se utilizar um novo código que se refere a essa nova condição
CIAP-2
Utilize este campo para registro da CIAP-2 que motivou o atendimento domiciliar do cidadão
Se nenhum procedimento foi realizado, não precisa adicionar nenhuma informação extra. O sistema já contabiliza a visita com base nos dados do profissional no cabeçalho
O campo Outro Procedimento deve ser utilizado para registrar procedimentos realizados não constantes na listagem disponível na ficha
No campo Outro Procedimento, se foram feitos mais de quatro procedimentos, o profissional deve escolher os quatro principais
Os procedimentos devem seguir as regras do SIGTAP e só serão considerados se a categoria profissional puder executá-lo
Procedimentos restritos não serão contabilizados no relatório do BPA, mas poderão ser visualizados em relatórios
2.1- Tipos de Atendimento
Atendimento Programado: assinale este campo caso o atendimento tenha sido programado previamente
Atendimento não Programado: assinale este campo caso o atendimento tenha sido realizado em função de demanda do usuário/cuidadores, outro serviço ou outros, não programado previamente pela equipe
Visita domiciliar pós-óbito: deve ser assinalado no(s) atendimento(s) posterior(es) à constatação de óbito do cidadão, nas situações em que ocorrerá acompanhamento da família/cuidador mesmo após o óbito.
o registro de visita pós-óbito apenas será vinculado ao cidadão falecido caso tenha havido registro do CNS do cuidador na Ficha de Avaliação de Elegibilidade e Admissão(FAE)
Caso o atendimento seja realizado para outra pessoa, também cuidadora, mas cujo CNS não foi registrado na FAE, indica-se preencher a visita com o CNS do cuidador constante na FAE, para que seja possível relacionar essa visita com o cidadão que estava sob acompanhamento do SAD
2.2- Conduta / Desfecho
Esse campo define se permanecerá em atendimento ou se o cidadão deixará de ser acompanhado pela equipe
Por exemplo, caso o cidadão seja encaminhado para internação hospitalar, ainda que com possibilidade de retorno breve para o SAD, deve-se assinalar a conduta internação hospitalar
O paciente retornando para o domicílio, deve-se preencher uma nova fica de avaliação de elegibilidade
Outro exemplo, caso o cidadão seja encaminhado para internação apenas para realização de exames, com previsão exata de retorno ao SAD em 24h ou 48h
pode-se manter o desfecho permanência, sem necessidade de saída e readmissão
2.3- Tipos de conduta ou desfecho
Permanência: o usuário atendido permanece em acompanhamento pela equipe
Alta administrativa:
não aceitação do acompanhamento
o acompanhamento for descontinuado em função de situações como: mudança de área de abrangência (devendo ser transferido para equipe responsável pela área do novo domicilio, seja SAD, seja Atenção Básica)
impossibilidade da permanência do cuidador no domicilio (nos casos em que há necessidade)
solicitação de desligamento no caso do pedido do paciente ou de familiares
não cumprimento das combinações construídas no plano de cuidados, após tentativas de negociação/repactuação entre equipe/família/cuidador/usuário com o objetivo de reconstruir vinculo
Alta clínica:
cura
recuperação ou melhora das condições que justificavam o acompanhamento pelo SAD